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RECESSÃO

Enquanto o Brasil cresce, PIB de Mato Grosso cai 3,4% em 2024

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Enquanto o PIB Brasileiro cresce 3,4%, o estado de Mato Grosso foi a unidade federativa do país com maior retração na economia no comparativo entre os estados que utilizam a metodologia do PIB trimestral. As informações estão em um relatório elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), que foi obtido pela reportagem do PNB Online

De acordo com o documento, o principal motivo para a queda na economia do Estado foi o desempenho negativo da Agropecuária, que registrou uma retração de 12,5%. Por outro lado, outros setores da economia mato-grossense apresentaram resultados positivos: a Indústria cresceu 5,2% e o setor de Serviços teve um avanço de 2,1% no ano.

“Diante dos dados apresentados, conclui-se que a retração da economia de Mato Grosso em 2024 foi fortemente influenciada pelo desempenho negativo da Agropecuária, setor de grande peso na estrutura econômica estadual. Apesar do crescimento observado na Indústria e nos Serviços, esses avanços não foram suficientes para compensar a expressiva queda da produção agropecuária”, diz trecho do relatório do TCE. 

 Como resultado, o Estado registrou o menor crescimento do PIB entre as Unidades da Federação com cálculo trimestral, evidenciando a vulnerabilidade da economia mato-grossense à variação do setor primário e a importância da diversificação da matriz econômica para reduzir essa dependência.

O relatório também aponta que a economia de Mato Grosso acabou se tornando vulnerável ao desempenho do agronegócio e, por conta disso, seria importante a diversificação da matriz econômica do estado. 

O estado de Mato Grosso possui 30% da produção nacional do agronegócio e é o maior produtor de grãos do país. Mato Grosso também é o quarto maior estado exportador do país, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Outros indicadores econômicos também refletiram esse cenário de desaceleração. Embora o saldo de empregos formais tenha permanecido positivo, com 25.540 novas vagas em 2024, houve uma redução de 35% em relação ao ano anterior e uma tendência de queda contínua desde 2021. 

No comércio exterior, apesar do superávit da balança comercial, as exportações e importações recuaram 14% e 15%, respectivamente, em relação a 2023, refletindo a menor atividade econômica do setor agropecuário. 

“Constata-se a urgência de estratégias voltadas à diversificação da matriz econômica estadual, de modo a reduzir a dependência excessiva do agronegócio e mitigar os riscos associados à sua volatilidade. Investimentos em setores como indústria de transformação, tecnologia, infraestrutura e serviços podem contribuir para maior estabilidade e resiliência econômica no longo prazo”, conclui o relatório. 

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