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NA CONTRAMÃO DA TENDÊNCIA

MT tem a 2ª maior alta de furtos e roubos de celulares do país

Estado registrou mais de 10 mil ocorrências em 2024; crescimento foi puxado principalmente pelos furtos.

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(Foto: Agência Brasil)

O número de furtos e roubos de celulares aumentou 14,4% em Mato Grosso em 2024, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025 divulgado nesta quinta-feira (24.07) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). É a segunda maior alta entre os estados, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (21,5%). Ao todo, foram 10.096 ocorrências registradas em Mato Grosso, ante 8.688 no ano anterior. A alta contrasta com a média nacional, que teve redução de 12,6%.

A maior parte do crescimento veio dos furtos, que passaram de 6.321 registros em 2023 para 7.378 em 2024, alta de 15%. Já os roubos subiram de 2.367 para 2.718, aumento de 13,1%. Com isso, a taxa de furtos de celulares no estado passou de 167,3 para 192,3 por 100 mil habitantes, enquanto a de roubos foi de 62,6 para 70,8. Somadas, as duas modalidades resultam em uma taxa de 263,2 por 100 mil habitantes.

A tendência em Mato Grosso vai na contramão do que se observou em estados como o Piauí, que liderou a redução de casos com a implementação de programas de rastreamento e bloqueio de aparelhos. No Piauí, os registros caíram 29,7%, segundo o Anuário.

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A publicação ressalta que a entrada de temas como o roubo e o furto de celulares na agenda pública só ganhou tração a partir de 2022, quando o FBSP passou a publicar uma série histórica nacional com esse recorte específico. A partir daí, a visibilidade dos dados contribuiu para a adoção de políticas específicas, como o programa Celular Seguro, do Ministério da Justiça.

Apesar dos avanços em alguns estados, o desafio continua sendo enfraquecer as cadeias criminosas e econômicas que se alimentam desse tipo de delito. Segundo o relatório, mesmo com a redução nacional no número de casos, a taxa de recuperação de aparelhos ainda é baixa e oscila bastante. Em estados como Mato Grosso, por exemplo, nem há dados dessa natureza disponíveis. 

Nacionalmente, chama atenção que a partir de 2023, os furtos superaram os roubos nas estatísticas. O dado pode indicar, de forma preliminar, uma redução da violência direta nas subtrações. No entanto, o Fórum alerta que essa mudança pode não refletir uma realidade tão simples: casos mais graves, como latrocínios (roubo seguido de morte), deixam de ser classificados como roubo e acabam diluindo essa percepção.

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O Anuário destaca ainda que o avanço da digitalização no Brasil tornou o celular um bem de valor não apenas econômico, mas social, o que explica por que o furto ou roubo de um aparelho representa mais do que uma simples perda material,  ele impacta o cotidiano, o trabalho, a comunicação e o sentimento de segurança da vítima.

A íntegra do Anuário está disponível no site do FBSP, neste link.

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