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ENCONTROS COM CINEMA

Cine Teatro Cuiabá exibe ‘Carlota Joaquina, princesa do Brasil’

Obra, considerada ousada e irreverente, completa 30 anos de lançamento.

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Cine Teatro Cuiabá exibe ‘Carlota Joaquina, princesa do Brasil’
Cine Teatro Cuiabá exibe ‘Carlota Joaquina, princesa do Brasil’ (Foto: Dvilgação)

O Cine Teatro Cuiabá exibe, nesta terça-feira (16.09), a versão remasterizada de “Carlota Joaquina, princesa do Brasil”, de Carla Camurati. O filme foi lançado originalmente em 1995 e conta com a interpretação de nomes como Marieta Severo e Marco Nanini. Os ingressos estarão disponíveis na bilheteria no dia da sessão, por R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia). A classificação indicativa é de 14 anos.

Considerado ousado e irreverente, o primeiro longa dirigido por Carla Camurati e produzido por ela e por Bianca de Felippes conquistou o público com sua crítica bem-humorada à formação do Brasil, aliada a uma linguagem estética inovadora. Com Marieta Severo como Carlota Joaquina e Marco Nanini como Dom João, o filme tem Marcos Palmeira como Dom Pedro I e Vera Holtz no papel de Maria Luísa de Parma.

A diretora Carla Camurati, que assina também o roteiro ao lado de Melanie Dimantas, destaca o humor, a ironia e a liberdade estética como marcas da obra, que convida o público a refletir sobre as origens do Brasil. “‘Carlota Joaquina, Princesa do Brasil’ fala com leveza de um país erguido sobre privilégios, acordos de conveniência e relações de poder, temas que, infelizmente, ainda ecoam na nossa realidade. O filme se reafirma como um retrato provocador da nossa história, mas também como um espelho, por vezes desconfortável, do presente.”

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Camurati celebra não apenas os 30 anos do filme, mas também a oportunidade de ver sua primeira obra como diretora de volta às telonas: “É uma emoção profunda saber que meu primeiro longa vai reencontrar o público no cinema. Revendo-o hoje, percebo que continua pulsando com força surpreendente. A crítica e o tom satírico, que já eram ousados na época, talvez sejam ainda mais compreendidos pelas novas gerações. Vai ser lindo ver jovens, professores e famílias descobrindo, ou revendo, o filme no cinema, que para mim segue sendo o espaço ideal para a experiência coletiva da arte.”

A narrativa se passa entre o fim do século XVIII e o início do século XIX. Aos dez anos, Carlota Joaquina é prometida a João, de Portugal. Talentosa e instruída, a jovem princesa é aprovada pela corte espanhola e enviada a Lisboa, onde se depara com um destino bem menos glamouroso que o retratado nos quadros e protocolos da nobreza. João, de temperamento introspectivo, prefere o canto sacro e o cultivo de flores à companhia da nova esposa.

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Com a morte do príncipe herdeiro e o agravamento da saúde mental da rainha D. Maria I, o casal acaba elevado ao trono português. Em meio às turbulências provocadas pela Revolução Francesa e pelas ameaças de invasão napoleônica, a corte portuguesa realiza uma fuga histórica e silenciosa para o Brasil, episódio que marca uma reviravolta no destino da colônia e dá origem a uma nova fase da história luso-brasileira.

“Queríamos comemorar a data redonda de ‘Carlota Joaquina’ e tivemos a sorte de celebrar os 30 anos da Retomada em um momento histórico para o cinema brasileiro, com a conquista do Oscar. De ‘Carlota’ a ‘Ainda Estou Aqui’, foi uma longa travessia. Esse relançamento é uma forma de contar essa história — e a emoção de ver o filme em 4K, na tela grande, é insubstituível”, afirma a produtora Bianca de Felippes.

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