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DECRETO DE ANULAÇÃO

Abilio tira R$ 566 mil de pessoas com deficiência para pagar processos judiciais

Valores serão destinados para pagamento de eventuais sentenças condenatórias em processos judiciais em que a Prefeitura de Cuiabá é ré.

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), determinou na segunda-feira (15.09) a retirada de recursos para a realização de ações alusivas à promoção dos direitos das pessoas com deficiência para poder pagar valores em eventuais sentenças condenatórias em processos judiciais em que a Prefeitura de Cuiabá é ré. Além disso, o prefeito determinou a retirada de R$ 22 milhões para pagamentos de encargos com pensionistas e inativos do poder executivo visando a liquidação de precatórios.

Uma das promessas de campanha do prefeito era o investimento em políticas de acessibilidade e de promoção de direitos de pessoas com deficiência. Brunini registrou, no Tribunal Regional Eleitoral (TER-MT), a promessa como: disponibilização de intérpretes de Libras no serviço público e um sistema virtual para telechamadas de urgência, transporte público adaptado para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e a construção de calçadas acessíveis e sem obstáculos. O plano foi chamado de  “Cuiabá para Todos: Acessibilidade e Inclusão como Prioridade”.

Ao todo, o Brunini retirou R$ 566.131,67 para ações de promoção dos direitos das pessoas com deficiência para o pagamento de valores em processos judiciais da Prefeitura. No caso dos inativos e pensionistas, foram retirados R$ 22.501.276,75.

Leia Também:  Abilio proíbe vice de atuar como representante da Prefeitura de Cuiabá

No início do ano, Brunini enfrentou dificuldades na contratação de Cuidadores de Aluno com Deficiência (CAD) em escolas municipais. De início, o prefeito informou que descontinuaria os contratos com as CADs e, em seguida, afirmou que entregaria R$ 3 mil para cada família contratar cuidadores ou deixar de trabalhar para cuidar dos filhos.

Em seguida, o prefeito mudou de ideia e decidiu romper contrato com a terceirizada da gestão anterior e determinou a contratação de uma nova empresa.

As cuidadoras de alunos com deficiência chegaram a protestar na frente do Palácio Alencastro, em janeiro, após receberam informações de que teriam seus salários reduzidos após o rompimento do contrato com a empresa Coviva e a contratação da empresa Terceirize Mais Costa Oeste.

Ao todo, mais de 130 alunos com deficiência ficaram sem aulas em Cuiabá por conta da falta de cuidadoras no intervalo entre o rompimento de um contrato e a contratação de uma nova empresa.

Em informação revelada durante prestação de contas em julho deste ano, na Câmara de Cuiabá, o prefeito de Cuiabá afirmou que a Prefeitura tem mais de R$ 700 milhões de precatórios – que são sentenças judiciais transitadas em julgado que tem um ente público no polo passivo.

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