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RANKING NACIONAL

Cuiabá tem pior gestão fiscal entre capitais, aponta estudo da Firjan

Cuiabá terminou 2024 sem caixa para pagar dívidas de curto prazo e ficou na última posição do ranking nacional de capitais, divulgado nesta quinta-feira (18.09) pela Firjan.

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Centro de Cuiabá - aérea - panorâmica - Avenida Prainha
Cuiabá tem pior gestão fiscal entre capitais, aponta estudo da Firjan (Foto: Daniel B. Menezes – Secom – MT)

Cuiabá aparece com a pior gestão fiscal entre as 26 capitais brasileiras, segundo o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2025, divulgado nesta quinta-feira (18.09). A capital mato-grossense recebeu nota zero no indicador de liquidez, o que significa que terminou 2024 sem recursos em caixa suficientes para cobrir as despesas adiadas para o ano seguinte. O baixo nível de investimentos também contribuiu para que a cidade fosse classificada em situação fiscal difícil.

No ranking nacional, a capital de Mato Grosso obteve índice geral de 0,5237, a menor nota entre todas as capitais. Campo Grande (MS), com 0,5783, ficou na penúltima posição, também prejudicada por baixo nível de investimentos e elevado comprometimento da receita com despesas obrigatórias.

Na outra ponta, Vitória (ES) lidera o ranking com nota máxima (1,0000) em todos os indicadores avaliados. São Paulo (0,9467), Salvador (0,9460), Aracaju (0,9454), Belém (0,9313) e Manaus (0,9129) completam as seis primeiras posições, todas com desempenho considerado de excelência.

De acordo com o estudo, as capitais, em média, apresentaram desempenho fiscal superior ao restante do país. Enquanto o Brasil registrou nota geral de 0,6531 (considerada boa gestão), as capitais alcançaram média de 0,7888. O destaque positivo foi a autonomia: na média, as capitais alcançaram 0,9039 pontos nesse indicador, que mede a capacidade de gerar receitas próprias para custear a máquina administrativa.

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No caso de Cuiabá, o quadro é inverso. Embora tenha alcançado nota alta em autonomia (1,0000), a capital apresentou desempenho crítico em investimentos (0,3781) e liquidez (0,0000). Isso significa que, além de não investir o suficiente em áreas como infraestrutura e serviços públicos, a prefeitura terminou o ano sem condições de honrar compromissos financeiros imediatos.

O levantamento também mostra que, apesar da melhora geral nas contas municipais, o IFGF atingiu em 2024 o melhor resultado da série histórica iniciada em 2013, persistem desigualdades regionais e estruturais. Mais de um terço das cidades brasileiras ainda apresenta situação fiscal difícil ou crítica.

A Firjan destaca que, sem mudanças no modelo de distribuição de receitas e sem critérios claros de aplicação dos recursos, o atual ciclo de bonança fiscal pode não se traduzir em ganhos concretos para a população.

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