O vereador Rafael Ranalli (PL) reclamou do caos que o cuiabano tem enfrentado no trânsito de Cuiabá, com avenidas interditadas simultaneamente e que têm provocado inúmeros desvios e congestionamentos por toda a capital. “A cidade está um caos e o cidadão querendo criar pista de corrida. A gente vai ficar com esse negócio rasgado até quando? E vai mudar o modal de novo? Era VLT, vira BRT e agora é BUD? Enquanto isso a população está na ‘pqp’. Pelo amor de Deus, tem que terminar as vias. Chegou um ponto que era muito mais fácil terminar as vias e qualificar a frota de ônibus”, disse Ranalli na manhã desta segunda-feira (17.11) em entrevista aos jornalistas Antero Paes de Barros e Michely Figueiredo, na Rádio Cultura.
Ranalli disse ainda que falta mobilização política e indignação, tanto da classe política quanto da população, que tem sofrido com as constantes interrupções no trânsito. “Olhe o jeito que está essa cidade. E não tem obra de madrugada. Falam que não tem mão de obra. Mas para mexer no parque dele [Mauro Mendes] não falta mão de obra? Alguém tem que se revoltar e não tem ninguém da classe política se revoltando. Você não vê os deputados falando nada. E quem defende a nossa cidade? Ninguém”, completou.

O parlamentar criticou também a proposta apresentada pelo prefeito Abilio Brunini (PL) sobre a possibilidade de mais uma mudança no modal de transporte em Cuiabá. Abilio retornou de uma viagem à China e trouxe na bagagem a ideia de implantação do ART (Autonomous Rail Transit), um modal de transporte elétrico sobre pneus, guiado por ímãs, apontada como uma alternativa moderna e sustentável ao BRT.
“Compra ônibus novo da China e como vai fazer daqui a um tempo? Manutenção? Como é tudo isso? Está muito em cima pra mudar. A gente fica pressionando, os vereadores vão ficar em cima. Mas com relação ao trânsito, às vezes me sinto como voz solo. A gente anda de carro mas o governador deve andar de helicóptero porque ele não reclama. Só pra ele não está ruim? Não sei qual caminho vai tomar, mas quando traz um novo modal, para discutir de novo, só vai atrasar mais ainda”.





















