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A PARTIR DE 2026

Isenção do IR beneficiará quase metade dos professores da educação básica em MT

A medida faz parte da reforma do Imposto de Renda sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também cria uma faixa de redução do imposto para rendas mensais de até R$ 7.350.

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(Foto: Governo de Mato Grosso)

A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5.000 por mês fará com que 46,9% dos professores da educação básica de Mato Grosso deixem de pagar o tributo a partir de 2026. Antes da mudança, apenas 15,8% dos docentes do estado estavam totalmente isentos.

A medida faz parte da reforma do Imposto de Renda sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também cria uma faixa de redução do imposto para rendas mensais de até R$ 7.350. As estimativas constam em nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Em Mato Grosso, além dos docentes que passarão a ser totalmente isentos, outros 25,2% dos professores da educação básica serão beneficiados com a redução das alíquotas. Com isso, o percentual de profissionais do estado sujeitos à alíquota máxima de 27,5% cairá de 58,4% para 27,9%.

No cenário nacional, o impacto é ainda mais amplo. Segundo o Ipea, cerca de 620 mil professores da educação básica deixarão de pagar Imposto de Renda, o que representa 51,6% da categoria. Antes da reforma, esse percentual era de 19,7%. Outros 21,9% passam a integrar a faixa intermediária, com desconto no tributo. Ao todo, aproximadamente 1 milhão de docentes terão aumento da renda disponível.

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Considerando isenção total e redução do imposto, 73,5% dos professores da educação básica no país serão beneficiados. O efeito é mais significativo entre docentes com salários próximos ao piso nacional do magistério, fixado em R$ 4.867,77 em 2025.

“Antes da reforma, eles pagavam a alíquota máxima de 27,5% sobre a base tributável. Com a isenção até R$ 5 mil, passam a não pagar nada de Imposto de Renda sobre esse salário”, afirma Paulo Nascimento, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e um dos autores do estudo. Segundo ele, o ganho médio anual estimado para esse grupo é de R$ 5.079,84, valor equivalente, na prática, a quase um salário adicional no ano.

O estudo também analisa o impacto da medida sobre professores com mais de um vínculo de trabalho. Entre os docentes com apenas um vínculo, 81,8% passam a ser beneficiados, seja por isenção total, seja por redução do imposto. Já entre os que acumulam mais de um vínculo, cerca de 17,5% do total, 32,3% ficam isentos e 26,1% terão redução. Para aqueles que conciliam a docência com outra ocupação fora da área, 40,2% passam a ser isentos.

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Entre as unidades da Federação, Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Tocantins e Roraima concentram os maiores percentuais de docentes isentos, todos acima de 60%. Mato Grosso aparece em posição intermediária, mas com crescimento expressivo da proporção de professores beneficiados. Já estados como Amapá, Distrito Federal, Pará e Goiás mantêm parcelas elevadas de docentes sujeitos à alíquota máxima, reflexo de salários médios mais altos.

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