O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), quer que os vereadores de Cuiabá aprovem, até a próxima quinta-feira (17/07) o projeto de lei complementar que altera as férias e o pagamento de adicional de férias dos servidores públicos da educação municipal, reduzindo o período em que o adicional é pago de 45 dias para 30 dias. A medida deve alterar drasticamente os pagamentos.
Brunini admitiu que a medida é impopular e tem causado revolta entre os servidores. Ele argumentou que o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) aprovou uma lei que não era cumprida e que apenas ¨2% dos servidores” recebiam o adicional de férias conforme a lei, após entrarem na Justiça.
“O projeto está aqui, se ele for aprovado até quinta-feira é R$ 9 milhões economizados no cofre do município. Se ele for aprovado depois do meio do ano, são R$ 9 milhões de impacto nas contas do município, a decisão é de vocês”, comentou durante sessão extraordinária na Câmara de Cuiabá nesta segunda-feira (14/07).
“A decisão é de vocês, só de vocês, eu não ganho um centavo a mais por tomar uma decisão que me prejudica frente ao servidor da Educação, muito pelo contrário, eu sou ofendido, ridicularizado e atacado”, comentou o prefeito.
Segundo o prefeito, o impacto do 1/3 de férias dos professores é enorme, uma vez que são 9 mil servidores públicos na Educação. Segundo o prefeito, os servidores nunca receberam o adicional conforme a lei e agora exigem o pagamento.
“O servidor olha para cada um de vocês, se a gente vai com eles, no populismo, para atender uma demanda, ou se a gente corrigir o curso financeiro da prefeitura”, concluiu o prefeito.