
Apenas 33% das pessoas privadas de liberdade em Mato Grosso participaram de atividades educacionais e somente 10% realizaram trabalhos, de acordo com o Relatório Anual de Gestão (RAG) de 2024 do Governo de Mato Grosso. O documento aponta deficiências na ressocialização executada pelo sistema penitenciário de Mato Grosso.
“Nas unidades penais também foram oportunizadas atividades laborais e educacionais às pessoas privadas de liberdade, que contaram com 12.760 participações. Entretanto, estas ainda ficaram com desempenho abaixo do esperado ao considerar a proporção de participantes em relação ao total de pessoas encarceradas (10,40% trabalharam e 33,76% participaram de atividades educacionais)”, diz trecho do relatório.
De acordo com o documento, o sistema penitenciário do estado recebeu 28.892 pessoas privadas de liberdade (PPLs) em 2024. Deste total, 7% eram mulheres.
Ainda conforme o documento, a taxa de ocupação do sistema carcerário aumentou de 319,95 para 353,87 por 100.000 habitantes. Segundo relatório, este aumento reflete um crescimento das decisões judiciais para prisão em regime fechado.
Em 2024, os índices de reincidência em 2024 ficaram em 4,39% no total e de 3,10% entre as mulheres, percentuais considerados satisfatórios, mas que ainda exigem acompanhamento constante, conforme cita o documento.
Os dados também apontam que 13.518 pessoas foram monitoradas por tornozeleira eletrônica. Além disso, 147 pessoas utilizaram o botão do pânico no estado no ano.























