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ARTIGO

As portas que atravessamos…

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Imagine-se em uma sala reluzente, cintilante, tão iluminada que pequenas faíscas multicoloridas dançam ao redor, refletidas em prismas de todas as nuances. Nesse espaço sagrado, diante de você, está Deus — o seu Senhor — olhando-o com ternura e permitindo que você se lembre de todo o seu passado, até mesmo do mais íntimo e inconsciente.

Nesse túnel do tempo, sua memória se expande. Surgem, uma a uma, todas as portas que guardam sofrimentos, dores, aprendizados e alegrias. De mãos dadas com Ele, cada passo torna-se consciente. E, à medida que você caminha, as portas se abrem diante de você.

Atravessar essas portas de lembranças, na presença de Deus, implica trabalhar o amor, a fé e o perdão. Pois Ele diria: “Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a uma montanha: ‘Sai daqui para ali’, e ela se moverá.” Ainda assim, é você — com Deus — quem se coloca em movimento, rumo à primeira porta: a do futuro e da busca pelo autoconhecimento.

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Ao trilhar esse futuro, calçado pela resiliência e pela esperança no presente, outra porta se revela: a do amor. Por ela, Deus sussurra: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” E você, aprendendo a se amar e a se reconhecer, passa a enxergar as diferenças com respeito, acolhendo o outro como deseja ser acolhido.

Caminhando com ternura, após atravessar as portas da fé e do amor, você encontra a paz e a felicidade. Então, enfim, está pronto para voltar-se ao passado e abrir a porta do perdão.

Diante dela, tudo o que foi guardado — consciente ou inconscientemente — é perdoado, ressignificado e, como em um sopro de graça, transmutado em sabedoria e benevolência, tanto para com o outro quanto para consigo mesmo.

A porta do passado é, talvez, a mais desafiadora — e a mais necessária. É por meio dela que passamos a olhar, com plena consciência, para o amor que somos capazes de sentir e para a fé naquilo que realmente podemos realizar.

É isso que o Natal representa: a natividade da amorosidade que habita em você e a sua união com Deus, ao atravessar, com coragem e entrega, as portas do amor, da fé e do perdão.

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Kamila Garcia é bacharel em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, com pós-graduação em Psicanálise. Atualmente é estudante de Psicologia.

* A opinião do articulista não reflete necessariamente a opinião do PNB Online

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