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Banco de diretor preso pela PF recebeu R$ 37 milhões do governo de MT

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O governo de Mato Grosso repassou ao Banco Master mais de R$ 37 milhões nos últimos anos por conta de empréstimos consignados firmados pela instituição com servidores públicos do estado. A reportagem do PNB Online apurou que, desde 2023, o governo repassou o valor total de R$ 37.667.432,95 ao banco, descontado das folhas de pagamento dos servidores.

As operações do Master e de outros bancos nos empréstimos consignados de Mato Grosso são citadas em denúncias de fraude feitas pelo Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig).

O banqueiro Daniel Vorcaro, presidente do Master, foi preso na noite de segunda-feira (17.11) durante operação Compliance Zero, da Polícia Federal. Segundo a PF, Vorcaro embarcava para os Emirados Árabes Unidos em uma tentativa de fugir do país. A defesa do banqueiro afirmou que ele viajaria para negociar a venda do banco.

O governo de Mato Grosso firmou dois convênios para que o banco de Vorcaro pudesse cobrar empréstimos consignados dos servidores públicos estaduais. O primeiro, o convênio 026/2023, foi assinado pelo secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra Guimarães, em maio de 2023. O segundo, o convênio 106/2024, foi assinado também por Basílio em dezembro do ano passado.

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A reportagem apurou que o Master fatura, em média, cerca de R$ 3 milhões mensais em contratos consignados e acredita-se que, pelo valor, o banco possua mais de 12 mil contratos. Em alguns casos, mais de um contrato com o mesmo servidor. Os dados sobre a quantia de empréstimos consignados e cartões benefício não são publicados pelo governo do Estado.

Em um comunicado interno enviado aos servidores, o Sinpaig, que denunciou as fraudes em consignados em Mato Grosso, alertou que há indícios de que o banco teria utilizado o cartão de benefício consignado de forma irregular, transformando o cartão em empréstimos consignados com juros abusivos que chegam a 5,65% ao mês.

De acordo com apuração do jornal Folha de São Paulo, a investigação da PF se baseia no fato de que o Master teria utilizado a operação de compra da instituição pelo BRB (Banco Regional de Brasília) para esconder carteiras falsas de crédito consignado.

As carteiras de consignado, formadas com tomadores de crédito inexistentes, foram vendidas ao banco de Vorcaro e, por fim, compradas pelo BRB em dezembro do ano passado. Segundo a PF, a fraude pode chegar a R$ 12 bilhões.

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