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ARTIGO

Câncer de mama: conscientização, prevenção e diagnóstico precoce salvam!

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A saúde da mulher é importante o ano todo, mas indiscutivelmente em outubro ela ganha ainda mais força com a luta contra o câncer de mama. A campanha Outubro Rosa traz, com delicadeza, a relevância de se discutir um assunto tão necessário.

É um mês voltado para a conscientização não apenas do câncer de mama, como também do câncer de colo útero, problemas cada vez mais comuns entre as mulheres.

A campanha Outubro Rosa é um movimento internacional que tem como objetivos disseminar informações sobre a prevenção do câncer de mama e alertar as mulheres para a necessidade de fazer o autoexame e a mamografia, grandes aliados no diagnóstico precoce da doença.

Tipo mais comum de câncer na população feminina, o câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais no tecido mamário, ocorrendo o desenvolvimento de nódulos (tumores) e podendo atingir outros órgãos.

De acordo com a publicação, Controle do câncer de mama no Brasil: dados e número 2024, do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, entre 2023 e 2025, surgirão mais de 73 mil novos casos da doença. Ainda no estudo, é possível observar que “os óbitos por câncer de mama ocupam o primeiro lugar no país, representando 16,5% do total de óbitos por câncer”.

O câncer de mama não tem uma causa única. Embora seja mais frequente em mulheres, é importante ressaltar que os homens também são acometidos pela doença — menos de 1% da população masculina.

A prevalência do desenvolvimento do câncer de mama está em mulheres acima dos 50 anos de idade, contudo a doença também alcança outras faixas etárias. E quando ocorre abaixo dos 40 anos, a doença tende a ser mais agressiva.

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Existem três principais fatores que aumentam o risco do câncer de mama, que são os fatores genéticos, os fatores endócrinos e história reprodutiva, e fatores comportamentais e/ou ambientais.

Prevenção

Aproximadamente 28% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de algumas medidas, entre elas:

Fazer o autoexame da mama, praticar atividades físicas regularmente, manter o peso corporal, ter uma alimentação saudável, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, cigarro e alimentos processados, realizar exames periodicamente e conversar com o seu médico.

A partir da detecção precoce, é possível obter bons resultados, com altas taxas de remissão dos tumores e uma vida cheia de qualidade e longevidade. Sendo assim, não deixe de fazer seus exames preventivos!

A mulher precisa estar atenta a qualquer alteração suspeita. Alguns sinais devem ser observados no autoexame: presença de caroço na mama, que esteja fixo, endurecido e geralmente indolor; presença de nódulos no pescoço ou nas axilas; mudança na posição ou no formato do mamilo; aspecto da pele da mama (vermelhidão ou aparência enrugada); saída de líquido pelo mamilo, excetuando-se os períodos de amamentação

A avaliação de um nódulo na mama envolve, ainda, uma série de etapas até o diagnóstico de câncer.

Tudo começa com uma consulta, na qual o médico pergunta sobre o histórico de saúde e realiza um exame físico. Exames de imagem, como mamografia e ultrassonografia das mamas, ressonância das mamas são solicitados para distinguir nódulos sólidos e císticos e avaliar a necessidade de biópsia complementar.

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A mamografia é o principal exame para diagnosticar o câncer de mama, sendo que em alguns casos pode ser necessária a realização de ultrassonografia das mamas para análise. Ambas são indolores.

Também a mamografia, preferencialmente com técnica digital, é crucial para a detecção precoce do câncer de mama em mulheres acima de 40 anos porque pode identificar tumores antes que se tornem palpáveis ou causem sintomas.

A postura atenta das mulheres no conhecimento do seu corpo e no reconhecimento de alterações suspeitas é importante e, caso seja observada alguma alteração, deve-se procurar um serviço de saúde o mais cedo possível.

Desafios

Acredito que as dificuldades em se informar sobre o câncer de mama tem uma íntima relação com as questões socioeconômicas, raciais e de acesso aos cuidados em saúde. Em um território grande como o Brasil, em que há tanta heterogeneidade na distribuição dos aparelhos de saúde, é difícil para algumas mulheres acessar esses serviços.

A atenção básica tem o papel importante no combate ao câncer de mama através de estratégias de conscientização que é importante para o diagnóstico precoce do câncer de mama, além de realizar a promoção à saúde, assim como o acompanhamento das pacientes durante e após o tratamento.

Giovana Fortunato é ginecologista e obstetra, especialista em endometriose e infertilidade.

* A opinião do articulista não reflete necessariamente a opinião do PNB Online

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