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DADOS DE SETEMBRO

Cesta básica em Cuiabá tem queda com recuo nos preços do tomate e da batata

Capital mato-grossense registrou o quinto maior valor do país, de R$ 794,03. Trabalhador local compromete 56,55% do salário mínimo líquido para comprar os itens básicos.

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Cesta básica em Cuiabá tem queda com recuo nos preços do tomate e da batata
Cesta básica em Cuiabá tem queda com recuo nos preços do tomate e da batata (Foto: Caio Barbieri)

O custo da cesta básica em Cuiabá apresentou uma queda de 0,77% em setembro de 2025, fechando o mês em R$ 794,03. A redução foi impulsionada principalmente pelo recuo nos preços do tomate (-13,02%) e da batata (-8,95%). Apesar da diminuição, a capital mato-grossense registrou o quinto valor mais caro para o conjunto de alimentos básicos entre as 27 capitais brasileiras, conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta quarta-feira (08.10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Para adquirir a cesta, o trabalhador cuiabano remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00 precisou trabalhar 115 horas e 5 minutos em setembro. Esse tempo é ligeiramente menor que o registrado em agosto, que foi de 115 horas e 58 minutos. O valor da cesta comprometeu 56,55% do salário mínimo líquido, já com o desconto da Previdência Social.

Em Cuiabá, além do tomate e da batata, outros produtos que ficaram mais baratos no último mês foram o açúcar cristal (-2,02%), a manteiga (-1,55%) e o arroz (-0,71%). Por outro lado, sete itens registraram alta, com destaque para a banana (3,24%) e o óleo de soja (2,72%). O preço do leite integral não sofreu variação no período.

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Cenário Nacional

A tendência de queda no custo da cesta básica foi observada em 22 das 27 capitais brasileiras. As reduções mais expressivas ocorreram em Fortaleza (-6,31%), Palmas (-5,91%), Rio Branco (-3,16%) e São Luís (-3,15%).

São Paulo foi a capital com o maior custo para os alimentos básicos, R$ 842,26, seguida por Porto Alegre (R$ 811,44) e Florianópolis (R$ 811,07). Na outra ponta, os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 552,65), Maceió (R$ 593,17) e Salvador (R$ 601,74).

A queda no preço do tomate, um dos vilões da inflação em meses anteriores, foi observada em 26 capitais, reflexo da colheita da safra nacional que abasteceu o mercado. O arroz também ficou mais barato em 25 cidades, resultado da produção recorde da safra 2024/2025, que manteve o excedente interno elevado mesmo com o bom desempenho das exportações.

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