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APEXBRASIL

Cuiabá se conecta aos principais hubs de agronegócio do mundo

Articulação do ministro Carlos Fávaro garante instalação de escritório da Apex na capital mato-grossense.

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Com um trabalho dedicado à ampliação do agronegócio brasileiro no mundo, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já garantiu a abertura de 437 mercados para os produtos do setor desde o início de 2023, além da ampliação de empresas habilitadas para a comercialização internacional.

Maior produtor de grãos e detentor do maior rebanho bovino do país, Mato Grosso ganha destaque na pauta de exportação diversificada e, agora, poderá ampliar ainda mais sua participação no comércio internacional. Em reunião realizada nesta terça-feira (23.09), em Brasília, foi anunciada a instalação de um escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) na capital, Cuiabá.

“Esse trabalho de sucesso do nosso governo, estreitando as relações do Brasil com o mundo, agora terá um impulso para o agronegócio e para a agroindústria como um todo e também para alavancar outros setores da economia mato-grossense”, explicou o ministro Carlos Fávaro.

Durante a reunião na sede da Apex foi assinado o termo para iniciar o processo de instalação do escritório.

“Firmamos o compromisso de abrir um escritório no estado que mais produz e exporta no agronegócio do Brasil, que é Mato Grosso. Então, Cuiabá vai ter um escritório da Apex, uma proposta do ministro Carlos Fávaro, que nos procurou e articulou para que isso acontecesse”, afirmou o presidente da Apex, Jorge Viana.

Localizado na sede do Sistema da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), o novo escritório será inaugurado em novembro e se soma às estruturas da Apex presentes nos principais centros comerciais do planeta, como Mimi, Dubai, Pequim, Xangai, Moscou, Bruxelas, Bogotá, entre outros. Ao todo, a agência conta com seis escritórios no Brasil e outros 11 atendendo América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia e Pacífico e Oriente Médio, África e Índia.

“Isso que vai acontecer em Mato Grosso é transformação. Não tenho dúvida de que esse trabalho é um bem muito grande que o estado precisa para, cada vez mais, colocar renda nas mãos das pessoas”, destacou o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

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Somente em 2025, Mato Grosso já foi responsável por exportações no agronegócio da ordem de US$ 19,75 bilhões.

De acordo com Viana, o novo escritório da Apex permitirá que Mato Grosso receba mais investimentos internacionais e também tenha seus produtos promovidos ao redor do mundo, ampliando as chances de comercialização.

Com os trabalhos iniciados em 2003, no governo do presidente Lula, a Apex atua em parceria com os setores público e privado. Somente no ano passado, a agência foi responsável pelo anúncio de mais de US$ 8,6 bilhões de investimentos estrangeiros no país.

“Estamos chegando em Mato Grosso, um estado com uma economia tão forte e tão importante para a economia do Brasil como um todo, vamos focar não só nas grandes empresas, mas nas pequenas e médias também, buscando não só diversificar mercados, mas trazer ainda mais renda para a população”, detalhou a diretora de negócios da ApexBrasil, Ana Repezza.

Diversificação e redução das desigualdades

Destaque no agronegócio nacional, Mato Grosso já é reconhecido como um grande exportador de soja. Desde janeiro, a comercialização internacional do grão produzido no estado já atingiu a marca de US$ 13,07 bilhões. Agora, a expectativa é ampliar a carta de exportações, gerando mais renda para diferentes regiões e setores da economia mato-grossense.

“Com a agência lá, dando a condição para a gente discutir formas e meios para poder viabilizar a exportação dos produtos, trazer mais investimento, isso vai, cada vez mais, fortalecer nosso estado”, disse Vilmondes Tomain.

A isso, se soma o trabalho do Mapa na diversificação e apoio às exportações do agronegócio. O trabalho da Apex conta com o apoio dos 40 adidos em 38 postos ao redor do mundo. O Mapa ainda desenvolveu o AgroInsight, um instrumento que reúne todas as informações de apoio a quem quer exportar os produtos do agronegócio.

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“Estamos reunindo toda a estrutura de apoio necessária para quem produz poder comercializar seus produtos ao redor do mundo e, com isso, fortalecer a agroindústria e a geração de renda nas diferentes regiões e setores do estado”, comentou o ministro.

Exemplo disso são as aberturas de mercado para exportação dos grãos derivados da produção de etanol de milho, o DDG e DDGS. Somente na gestão do ministro Carlos Fávaro no Mapa foram abertos mercados para 13 países: Costa Rica, China, México, Reino Unido, Austrália, Canadá, Marrocos, Colômbia, Vietnã, Tailândia, Turquia e Nova Zelândia.

Desta forma, as exportações de semeas, farelos e outros resíduos de milho saltaram de 278,1 mil toneladas em 2022, somando US$ 91 milhões, para 791,9 mil toneladas a US$ 188 milhões em 2024.

Produtos que também se destacam na produção mato-grossense, como o gergelim, que tem o município de Canarana como o maior produtor do país, ganharam força no comércio internacional com a abertura de mercado e ampliação de novas plantas. Maior importador da oleaginosa, a China habilitou 61 empresas brasileiras, sendo 20 mato-grossenses.

“Este é o resultado de um trabalho integrado. Veja que, ao mesmo tempo em que nosso governo retoma as boas relações diplomáticas, investe na sustentabilidade e na pauta das energias renováveis, conseguimos aproveitar ao máximo os produtos do agronegócio de maneira interligada: a produção de etanol de milho estimulada com a adição obrigatória do biocombustível aos combustíveis fósseis, superssafra do grão com ampla comercialização interna e externa, utilização do milho na alimentação animal barateando também o preço da produção de carnes ao mesmo tempo que promove as verticalização da produção, aumentando o número de agroindústrias no estado”, exemplificou Fávaro.

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