Os deputados estaduais da Assembleia Legislativa aprovaram por maioria de votos, em duas sessões de votação nesta quarta-feira (16.04), que a Sociedade Beneficente Albert Einstein será a instituição que vai administrador o Hospital Central, em Cuiabá. Com a aprovação do projeto de lei, a assinatura do contrato entre Governo de Mato Grosso e o Albert Einstein será no dia de 22 de abril. A lei que autoriza o Hospital Albert Einstein a gerir o Hospital Central já foi sancionada pelo governador Mauro Mendes, ainda na tarde desta quarta.

O deputado estadual Wilson Santos destacou que a nova lei de licitações (nº 14.133/2021) garante a contratação, com dispensa de licitação, de entidades com notória especialização em sua área de atuação. “Votamos um projeto histórico para Mato Grosso. Sem sombra de dúvida, esta será a mais importante obra física da gestão do governador Mauro Mendes. Ao recuperar uma obra parada há 34 anos, ele demonstra zelo, cuidado e responsabilidade com o erário estadual. É necessário ter, na capital, um hospital de alta complexidade, da qualidade física daquele prédio e daqueles que irão gerenciar o hospital”, destacou Wilson Santos.
O Hospital Central, que ofertará 100% dos serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS), está com a obra 98% concluída e tem previsão de entrar em operação no mês de setembro. A obra ficou paralisada por 34 anos e foi retomada em 2021. O investimento do Governo de Mato Grosso é de R$ 221,8 milhões.
O Albert Einstein é considerado o 22º melhor hospital do mundo, segundo ranking elaborado pela revista norte-americana Newsweek. É o primeiro em todo o hemisfério sul, incluindo na América Latina e no próprio Brasil. Atualmente, o hospital já administra 36 unidades públicas de saúde, sendo cinco hospitais (dois em São Paulo, dois em Goiás e um na Bahia).

Segundo informou o governador Mauro Mendes (União), o custo mensal do contrato será de R$ 35 milhões, totalizando R$ 420 milhões anuais. O Hospital Albert Einstein prestou consultoria ao governo, com inexigibilidade de licitação, para definir o modelo de administração do hospital. O governo pagou R$ 4,1 milhões ao instituto e, por fim, o governo decidiu contratar o próprio instituto.
O governador afirmou que nenhum aprovado no concurso da Secretaria de Estado de Saúde (SES) será chamado para trabalhar no hospital e que as contratações serão feitas pelo Albert Einstein, priorizando profissionais locais.
Fonte: Governo MT – MT