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INSEGURANÇA PÚBLICA

“Enquanto inauguram parque, pessoas são decapitadas em MT”, critica vereador

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O vereador Rafael Ranalli (PL), de Cuiabá, criticou a falta de segurança pública em Mato Grosso e questionou a ordem de prioridades do Governo do Estado na solução dos problemas que afetam o povo mato-grossense. Em entrevista aos jornalistas Antero Paes de Barros e Michely Figueiredo, na Rádio Cultura na manhã desta segunda-feira (17.11), Ranalli indagou a prioridade de inaugurar um parque de eventos – o Parque Novo Mato Grosso – enquanto há uma clara escalada da violência no Estado sem que ações efetivas de combate à violência sejam tomadas.

“Enquanto inauguram parque novo, pessoas são decapitadas em Mato Grosso. E está passando batido. Pessoas foram decapitadas. Não é no Rio de Janeiro, não. Não é Estado Islâmico, não. Tem um vídeo no meu celular, um cara cortando a garganta do outro vivo. Chegamos em um estado de insegurança pública, de barbárie, de terrorismo”, frisou Ranalli, que também é policial federal. “Perdemos a humanidade. É um absurdo. Mas enquanto isso vamos fazer corrida. Vamos inaugurar parque para milionário assistir corrida”, completou.

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O vereador fez referência ao caso de dois adolescentes que foram assassinados recentemente em Cuiabá. Os dois, de 13 e 16 anos, desapareceram este mês e o caso foi levado à polícia. A mãe dos jovens reconheceu os corpos dos filhos em imagens de um vídeo em que as vítimas aparecem decapitadas.

A fala de Rafael Ranalli ocorreu ao ser questionado sobre um projeto de lei em discussão no Congresso Nacional chamado de PL Antifacção, que poderia diminuir o poder da Polícia Federal em investigações. “Isso causou uma celeuma dentro da Polícia Federal. A gente vai ter que amadurecer o país para discussões maiores do que espectro de direita ou esquerda. Tirar o poder da Polícia Federal é um absurdo. Todo mundo sabe a capacidade técnica, humana e material da Polícia Federal e a capacidade investigatória que a gente tem”, defendeu Ranalli.

Segundo o vereador, a proposta apresentada do PL Antifacção inviabilizaria qualquer investigação. “Toda investigação tem que ser independente, nascendo na Polícia Federal ou na Polícia Civil”, completou.

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