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EXPO FAVELA

Ex-aluna da UFMT é finalista em prêmio nacional; clique para votar

Projeto de tranças e empoderamento feminino se destaca na Expo Favela.

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A empreendedora Diela Tamba Nhaque, ex-aluna da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), formada em Serviço Social pelo Campus Cuiabá, em 2013, está entre os 10 melhores projetos do país na Expo Favela Innovation Brasil – O Desafio, uma das principais iniciativas nacionais de empreendedorismo social. A classificação coloca Mato Grosso em evidência no cenário da inovação e mobiliza a comunidade acadêmica e a sociedade a participarem da votação pública, etapa decisiva da premiação.

A votação é aberta ao público e o apoio da comunidade é fundamental para que a ex-aluna da UFMT avance na disputa, que reúne milhares de empreendedores de todo o Brasil e conta com ampla visibilidade nacional.

Para a reitora da UFMT, professora Marluce Souza e Silva, a trajetória de Diela representa um motivo de orgulho institucional. Segundo a reitora, a ex-aluna, oriunda da Guiné-Bissau, ingressou no curso de Serviço Social em 2008/2009 e construiu uma trajetória marcada pelo compromisso acadêmico e social. Ainda que sua atuação profissional atual não esteja diretamente vinculada à área de formação, a reitora destaca que a universidade deixou “princípios elementares de respeito, empoderamento das mulheres e ocupação dos espaços político, econômico e financeiro”, valores que se refletem na atuação da empreendedora. Para Marluce, Diela “é um exemplo concreto da formação oferecida pela UFMT”, e a comunidade é convidada a apoiar sua participação na premiação.

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Foto: Paula Pacheco – Secri/UFMT

“Diela é egressa da UFMT, formada pelo curso de Serviço Social. Ela veio da Guiné-Bissau por meio do Programa PEC-G, o primeiro programa de internacionalização da educação no Brasil, que este mês comemorou 60 anos de existência. O PEC-G é uma iniciativa do Governo Federal à qual a universidade é vinculada. A conquista de Diela representa uma grande satisfação para nossa instituição, pois amplia a universalidade do alcance da UFMT e reforça o papel que a universidade exerce na sociedade, especialmente seu caráter transformador, ao promover a inserção de profissionais no mundo do trabalho”, ressaltou o secretário de Relações Internacionais da UFMT, professor Sérgio Roberto de Paulo.

O professor disse ainda que Diela utilizou os conhecimentos adquiridos durante a graduação, sobretudo no que se refere à compreensão mais profunda da sociedade. “Essa formação contribuiu para que ela desenvolvesse uma consciência crítica sobre como seu trabalho pode beneficiar outras pessoas, com destaque para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Atualmente, ela realiza um trabalho voltado à capacitação de mulheres na profissão trancista, uma atividade marcada pela amorosidade e humanidade, valores fundamentais para a sociedade contemporânea”, completou.

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Diela Tamba Nhaque afirma viver um momento de profunda gratidão à Universidade Federal de Mato Grosso, instituição que considera essencial na construção de seu caráter e de sua trajetória profissional. Ela destaca que, embora hoje atue no empreendedorismo, a formação em Serviço Social e a vivência intensa nos espaços universitários foram decisivas para sua atuação atual.

Durante a graduação, Diela também teve acesso a conhecimentos em áreas como economia política, estatística e direito, o que ampliou sua visão de mundo e fortaleceu sua atuação. Essa bagagem se manifesta hoje em sua trajetória como empreendedora e contribuiu para que figurasse entre os dez finalistas, entre mais de 20 mil empreendedores de todo o país.

Na reta final da competição, Diela convida a comunidade a votar em seu projeto. Ao apoiar a Dialatranças, o público contribui para o empoderamento da comunidade afrodescendente, a valorização da profissão de trancista — uma técnica ancestral historicamente invisibilizada — e o reconhecimento da identidade, da estética e da ancestralidade negra. O Djumbai, que inspira o projeto, é uma prática ancestral de origem africana que promove a troca coletiva de saberes, o fortalecimento da identidade cultural e o empoderamento comunitário.

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