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José Medeiros ataca Moraes e diz que prisão de Bolsonaro “ultrapassa fronteira da política”

Parlamentar do PL afirma que decisão do STF representa “perseguição de Estado”; especialistas e ministros da Corte rejeitam leitura e citam fundamentos legais da medida

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O deputado federal José Medeiros (PL-MT), um dos principais aliados de Jair Bolsonaro no Congresso, reagiu neste sábado (22.11) à prisão preventiva do ex-presidente e afirmou que o país “atravessou a fronteira que separa conflito político de perseguição de Estado”. A declaração foi divulgada em vídeo nas redes sociais horas depois de a Polícia Federal cumprir ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Medeiros, a medida contra Bolsonaro representa “um perigo” para a democracia. Ele afirmou que a prisão ocorreu “sem processo transparente” e sem respeito ao contraditório. O parlamentar também disse que a decisão não afeta apenas o ex-presidente, mas “todos os brasileiros”, e comparou o episódio ao início de regimes autoritários. “É assim que as democracias morrem. Não com tanques, mas com a desculpa de que é por um bem maior”, declarou.

O deputado, que integra a ala bolsonarista mais próxima do ex-presidente, também atacou o Supremo. Disse que “Alexandre [de Moraes] é quem manda hoje” e que o país “mais cedo ou mais tarde vai acordar para o tamanho do erro”. Para ele, a prisão seria parte de um “roteiro já traçado”, voltado a “destruir o único político que poderia tirar o Brasil dessa dificuldade”.

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Fundamentos da decisão

A prisão preventiva decretada pelo ministro ocorre no âmbito da ação penal em que Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses por participação no núcleo central da trama golpista investigada pelo STF. O ex-presidente descumpriu medidas cautelares, como o uso adequado da tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais. A Corte tem reiterado que o monitoramento e as restrições impostas não vinham sendo respeitados.

Na decisão que determinou a nova prisão, Moraes também marcou para este domingo (23) a audiência de custódia por videoconferência e ordenou que seja garantido atendimento médico integral ao ex-presidente. Todas as visitas passam a depender de autorização prévia do STF, com exceção de advogados e profissionais de saúde.

Na sexta, a defesa de Bolsonaro pediu novamente sua permanência em prisão domiciliar, alegando condições de saúde e afirmando que o ex-presidente necessita de acompanhamento médico contínuo. A solicitação busca impedir a transferência para o Complexo da Papuda.

 

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