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VAZAMENDO DE ÁUDIOS

Mauro Cid é preso por descumprir medidas judiciais e obstrução de Justiça

Cid foi preso depois do vazamento de áudios em que ele afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos, e também faz críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro(PL), foi  preso nesta sexta-feira (22.03). A informação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ordem de prisão preventiva do militar foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. Segundo a Corte, ele foi preso por descumprimento de medidas judiciais e por obstrução de Justiça.

Cid foi preso depois do vazamento de áudios em que ele afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos, e também faz críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Em uma das gravações vazadas, Cid diz que os investigadores da PF “não queriam saber a verdade” sobre a tentativa de golpe de Estado, e sim confirmar uma “narrativa pronta”. Cid também afirma nos áudios que a PF queria que ele falasse coisas que ele não sabia e que não aconteceram. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) também cita o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que ele já tem a sentença dos investigados. “Eles são a lei agora, a lei já acabou há muito tempo. A lei é eles, eles são a lei, o Alexandre de Moraes é a lei”, diz Cid.

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O ex-ajudante de ordens da Presidência foi um dos presos da Operação Venire em maio de 2023. Ele assinou um acordo de delação premiada e foi solto em 9 de setembro. Hoje, é um dos 17 indiciados pelos crimes de associação criminosa e de inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde, assim como Bolsonaro.

Após o vazamento dos áudios sobre a atuação da PF e de Moraes, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi intimado nesta sexta-feira, 22, a comparecer a uma audiência às 13h com o desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete do ministro do STF. O advogado de Cid, Cezar Bittencourt, e integrante da Procuradoria-Geral da República participou do encontro.

Por meio de nota, a defesa de Cid admitiu que a voz nas gravações divulgadas pela revista são do militar, mas alegou que as declarações são “meros desabafos” do investigado.

Com informações do Estadão Conteúdo
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