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DANDO ORDENS

Mauro Mendes decreta a “morte” de Emanuel

O governador diz que o prefeito está “morto”, que não faz parte do debate eleitoral sobre Cuiabá. Dá ordens para o eleitor sobre o que deve ser debatido. Esquece que situação da capital passa, também, pelas consequências da briga política que cultivou com o prefeito. É parte dos problemas da cidade.

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O governador Mauro Mendes (União) não é candidato a prefeito de Cuiabá, mas age como se fosse. E com o perfil de um candidato autoritário, dando ordens: dita o que deve ser discutido; dita como será discutido; dita quais atores políticos podem falar e dita quais devem ser desprezados pelos eleitores. Como um ditador, quer mandar nos corações e mentes dos cuiabanos.

Matéria da jornalista Cíntia Borges, do Midianews, aponta este perfil ditatorial de Mauro Mendes. “O governador Mauro Mendes afirmou que o projeto político do União Brasil para Cuiabá não tratará sobre as mazelas da gestão Emanuel Pinheiro (MDB). Segundo ele, o foco será “discutir os problemas para tirar a Capital do buraco”. Omite o fato: a briga política que ele cultivou com ódio e omissões contribuiu para colocar Cuiabá neste buraco.

Para tirar o foco das mazelas resultantes da briga política entre os desafetos, Mendes, convenientemente prefere tirar Emanuel de cena, decretando a morte política do desafeto: “Emanuel está “morto politicamente” e não deve ser o foco das eleições municipais”, decreta. Em óbvio, a figura pública do prefeito não estará no centro do debate, e nem o cuiabano quer outro Emanuel de cara nova. Mas a relação entre governador e o prefeito será parte relevante do debate da eleição em Cuiabá. Quais prejuízos a Cuiabá foram causados pela briga política? O eleitor quer saber. O argumento de que um prefeito alinhado agora será a solução para a cidade é, de certa forma, uma confissão de culpa por parte do governador.

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Qual será a reação do prefeito Emanuel Pinheiro diante da decretação da sua “morte política” feita pelo governador Mauro Mendes? O prefeito pode escolher entre ser um morto assumido ou um morto vivo, assombrando o governador com um debate de interesse público  que lhe traz desconforto pessoal.

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