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EMBRANQUECIMENTO DE CAPITAIS

MPF manda PF investigar suspeitas de lavagem de dinheiro no escândalo dos consignados 

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O Ministério Público Federal (MPF) determinou que a Polícia Federal investigue o caso do escândalo dos consignados em Mato Grosso. A determinação atende a um pedido do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig) e outros sindicatos estaduais que classificam os crimes supostamente cometidos pela empresa Capital Consig como crimes financeiros e não como crime contra o consumidor, como vinha defendendo o Governo do Estado. 

O pedido do MPF para que a PF investigue o escândalo é da última quarta-feira (11/06), mas veio a público somente nesta terça (17/06).

Até o momento, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) tratava o caso como crime contra o consumidor, aconselhando servidores a procurarem o Procon estadual, que muitas vezes não respondia devidamente. 

O escritório AFG & Taques, que defende o Sinpaig, alerta que a Capital Consig não informou as operações de crédito consignado no Registrato, sistema do Banco Central utilizado para a guarda dessas transações financeiras. 

O escritório suspeita que, ao não informar as operações ao Banco Central, a Capital Consig suspeita que os recursos aplicados nos empréstimos consignados sejam, na verdade, recursos de fontes ilícitas, evidenciando que os empréstimos poderiam estar sendo utilizados para lavagem de dinheiro. 

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“O olhar acurado sobre a ocultação das operações, ao que parece ser em primeira ótica mera irregularidade formal, em verdade aponta para ardil em transformar a liquidez daí decorrente em recursos reutilizáveis legalmente, com a finalidade de lhes dar uma aparência final de legalidade, procurando, assim, dissimular a sua origem ou o seu verdadeiro proprietário”, diz trecho da representação. 

Documentos oficiais do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e do próprio Governo de Mato Grosso mostram que cerca de 60% dos servidores públicos do estado estão endividados com consignados e que a Capital Consig – principal alvo das denúncias de empréstimos fraudulentos – aumentou em 4.589.207% o valor que emprestava para servidores.

A Capital Consig é a empresa que mais obteve crescimento percentual com empréstimos consignados aos servidores. Entre o 2ª quadrimestre de 2022 e o 1ª Quadrimestre de 2025 a instituição financeira cresceu 4.589.207,27%, saltando de créditos de R$ 1.063,51 para R$ 48.807.650,00.

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