O ex-governador Pedro Taques filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) na última segunda-feira (15.12) e deve ser candidato ao Senado pela agremiação.
Taques recebeu apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin e do prefeito de Recife, João Campos, para concorrer ao cargo. No último fim de semana, o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, comunicou que Taques seria candidato ao Senado em Mato Grosso com apoio da Federação. Além dele, o ministro Carlos Fávaro (PSD) também deve receber apoio para tentar se reeleger.
O ex-governador deve ser o novo líder do PSB no estado uma vez que Max Russi deixará o partido em março do ano que vem. Atualmente, Ilde Taques, vereador em Cuiabá, é o presidente estadual do PSB. Rumores apontam, no entanto, que Taques deve assumir a presidência da sigla com a saída de Russi.
Em entrevista durante a entrega de 500 maquinários para municípios de Mato Grosso, o ministro da Agricultura Carlos Fávaro informou que não foi comunicado da filiação de Taques, mas que a Federação é independente para escolher seus candidatos. Ele ressaltou, contudo, que o ex-governador “não performou bem” nas últimas eleições.
A Federação Brasil da Esperança (formada por PT, PCdoB e PV) pode lançar dois candidatos ao Senado. Um deles, com o nome já garantido por compor o governo Lula, é o ministro Fávaro. O outro nome, ainda não definido, pode vir de partidos aliados, aumentando o arco de aliança.
Voz dissonante dentro do partido, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) defende uma candidatura petista para buscar o segundo voto dos eleitores. Para ele, a ex-vereadora de Sinop, Professora Graciele, deveria ser a escolhida. Lúdio classificou como “infeliz” a fala de Edinho ao comunicar a pré-candidatura de Taques.
























