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A pesquisadora e professora do ECCO/UFMT, Marithê Azevedo, foi entrevistada do Podcast Speculum, uma atividade que faz parte do projeto “Filmar-se e ver-se ao espelho: o uso da escrita de si por documentaristas de língua portuguesa”, investigação desenvolvida na Universidade da Beira Interior (UBI), com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) de Portugal.
Dedica-se à investigação no âmbito do cinema autobiográfico, realizado por mulheres, em Portugal e no Brasil. Partimos da hipótese de algumas documentaristas terem vindo assumir a escrita de si, a narração da sua história e a busca de definições próprias como meio de expressão artística que entendemos ser importante analisar e incentivar criativamente.
O estudo é coordenado pela professora doutora da Faculdade de Artes e Letras da UBI, Ana Catarina Pereira, com o apoio da professora doutora Ana Isabel Soares, da Universidade do Algarve, ambas de Portugal. O projeto reúne uma equipe multidisciplinar de pesquisadoras e pesquisadores de Portugal e do Brasil, dos quais fazemos parte eu, Pedro Pinto de Oliveira, e Priscila Freitas, doutoranda do programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea (ECCO), da Universidade Federal de Mato Grosso.
Marithê Azevedo é doutora em Artes Cênicas pela USP, com pesquisa sobre dramaturgia para roteiros cinematográficos de ficção contemporâneos. Ganhou muitos prêmios, entre os quais se destacam: Prêmio melhor documentário pelo Festival Internacional de Cinema Feminino por Memórias Clandestinas (2007); Prêmio Melhor telefilme documental pelo Festival de Cinema de Mato Grosso por As cores eu habitamos, entre outros. Roteirizou e dirigiu os curtas de ficção: Bolhas de sabão desmancham no ar (2012) Licor de Pequi (2016) o documentário Uterus Mundus, selecionado para o 26º Salão de Mato Grosso.
A entrevista de Marithê no podcast será divulgada em breve pelo Projeto Speculum. Um belo registro das questões do cinema autobiográfico, da presença das mulheres cineastas na cena cinematográfica e do caminho de enfrentamento às questões de uma sociedade machista.
