O policial militar que era apontado como suspeito de matar a personal trainer Roseli da Costa Sousa Nunes, em Várzea Grande, confessou ser o autor dos disparos. Ele prestou depoimento nesta segunda-feira (22.09) à Polícia Civil.
O militar foi preso neste domingo (21.09), mediante cumprimento de mandado de prisão, ao se apresentar no Plantão 24h de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, por volta das 17 horas, em Cuiabá. Ele estava acompanhado do seu advogado.
Após o interrogatório na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foram realizados os demais procedimentos processuais. Em seguida, ele foi liberado e reconduzido ao Batalhão de Força Tática, onde permanece preso, à disposição da Justiça.
O suspeito foi ouvido pelo delegado Edison Pick e a investigação é conduzida pelo delegado Bruno Abreu.

O crime
Roseli da Costa Sousa Nunes foi morta em 11 de setembro de 2025, enquanto saía para trabalhar, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande. Ela estava em um automóvel e foi surpreendida por dois homens em uma moto, por volta das 6h30.
Na ação, a dupla acompanha o veículo de Roseli até alcançar a sua lateral. Em determinado momento, o homem que estava na garupa saca uma arma, ainda com os veículos em movimento, e efetua os disparos em direção à vítima, que estava sozinha no carro.
Os tiros atingiram Roseli, que morreu ainda no local.
De acordo com as investigações, o crime teria ocorrido devido a uma disputa judicial entre a vítima e o policial militar. Um caminhão da empresa do PM teria provocado um acidente que causou dados ao automóvel de Roseli, em março deste ano.