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OPERAÇÃO RAGNATELA

Prefeitura de Cuiabá suspende pedido de aposentadoria de ex-vereador preso pela PF

Paulo Henrique foi preso em setembro de 2024 durante a Operação Ragnatela.

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A Prefeitura de Cuiabá decidiu manter a suspensão do processo de aposentadoria do ex-vereador Paulo Henrique de Figueiredo (PV), preso pela Polícia Federal (PF) sob acusação de envolvimento com a facção Comando Vermelho (CV). A medida foi formalizada pela Portaria nº 235/2025, publicada nesta semana.

O pedido de aposentadoria está suspenso por conta de um um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado contra o ex-vereador em abril deste ano.

Paulo Henrique, que ocupava o cargo de Agente de Regulação e Fiscalização na Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil, solicitou a aposentadoria voluntária por tempo de contribuição. A análise do benefício foi suspensa em abril de 2025, após a instauração do PAD nº 017/2025, que investiga supostas irregularidades. A Prefeitura teria recebido uma denúncia “sobre supostas irregularidades praticadas durante o exercício de suas obrigações laborais” através do Ofício nº 295/2025/GAB/SORP.

Apesar de um pedido do ex-vereador para que o processo de aposentadoria fosse retomado, citando uma suposta decisão que teria suspendido temporariamente o PAD, a Procuradoria Geral do Município (PGM) recomendou a manutenção da suspensão.

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A justificativa é que o processo disciplinar ainda não foi concluído e a situação jurídica do servidor permanece sob análise.

Paulo Henrique foi preso em setembro de 2024 durante a Operação Ragnatela, que investiga uma facção criminosa acusada de lavagem de dinheiro em casas noturnas e promoção de shows com artistas nacionais em Cuiabá. Ele foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção.

Embora tenha sido liberado após cinco dias, o ex-vereador cumpre medidas cautelares, como tornozeleira eletrônica, afastamento do cargo público e proibição de frequentar a Secretaria de Ordem Pública. A defesa de Paulo Henrique nega os crimes imputados contra ele e alega que as acusações são “insubsistentes e desconexas”.

O vereador Paulo Henrique (MDB)
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