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ARTE, CINEMA E LUZ NATURAL

Severino Neto fala sobre estética e produção do cinema mato-grossense em podcast

Realizador discute os desafios da produção audiovisual no estado e comenta como adapta sua arte à luz natural.

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O diretor e roteirista Severino Neto é o convidado do episódio desta quarta-feira (28.05) do podcast de construção científica Arte, Cinema e Luz Natural, apresentado pela iluminadora e pesquisadora Priscila Freitas, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea (PPGECCO) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Todos os episódios estão disponíveis no canal do Youtube do PNB Online.

Na conversa, Severino tratou das particularidades de fazer cinema em Mato Grosso, a construção de uma identidade audiovisual própria e o papel da luz natural em sua obra. Com quatro curtas-metragens premiados e exibidos em mais de 90 festivais, Severino lançou seu primeiro longa de ficção, A Batalha de Shangri-La, em 2022. Ele também dirigiu os documentários Sísmico e Chumbo, recém-finalizado. Seu segundo longa de ficção, Memória de Elefante, está em pós-produção.

Durante o episódio, o cineasta destacou que, para ele, ser diretor exige domínio sobre o roteiro, clareza sobre o tom da narrativa e uma relação colaborativa com a equipe. “O cinema é uma arte coletiva. Então, muita coisa acontece ali no set”, afirmou.

Severino comentou ainda os desafios de fazer cinema em Mato Grosso, onde a atividade ainda é pouco reconhecida como setor produtivo. “A gente não tem essa cultura do audiovisual aflorada, não tem ainda essa essa o entendimento de que o cinema é um trabalho que gera emprego, que gera imposto”, disse. Ele apontou a necessidade de consolidar uma identidade audiovisual local. 

No podcast, que investiga a relação entre cultura, cinema e meio ambiente, Severino falou também sobre como utiliza a luz natural. “Eu não sou um perito em luz, mas tenho um feeling. Eu sempre uso meus diretores de fotografia o máximo que eu posso, até para aprender também. Mas no geral, assim, é uma coisa que eu sempre peço e eu sempre trabalho nos meus roteiros eu gosto de usar há muito pouca luz artificial”, disse. 

O episódio faz parte da pesquisa de doutorado de Priscila Freitas, que investiga como a luz natural em Mato Grosso atravessa o fazer cinematográfico e contribui para a construção de imaginários visuais no estado. Confira o episódio na íntegra:

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