A política de internacionalização da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) ganhou escala entre 2023 e 2025, com acordos acadêmicos, intercâmbios estudantis e cooperação em pesquisa envolvendo instituições das Américas, Ásia, Europa e Oceania. No período, a universidade recebeu professores e estudantes estrangeiros e ampliou a presença de alunos e gestores em programas no exterior.
Nas Américas, a Unemat manteve diálogo com universidades dos Estados Unidos e da Bolívia. Em agosto de 2025, representantes da instituição participaram de reuniões com a Universidade de Minnesota, enquanto parcerias com a Universidade Indígena Boliviana (Unibol Guaraní) resultaram na participação de docentes estrangeiros em eventos acadêmicos no Brasil. No campo da mobilidade estudantil, um aluno de Agronomia do campus de Tangará da Serra realizou intercâmbio de nove meses no estado de Iowa, nos EUA, com atividades práticas em uma fazenda de produção de grãos, experiência vinculada à formação profissional.
A Ásia concentrou o maior volume de iniciativas. A cooperação com a Universidade de Ciência e Engenharia de Sichuan, na China, incluiu a vinda de professoras chinesas para o ensino de mandarim em campi da Unemat e a participação de estudantes brasileiros em competições internacionais. Em 2024, uma equipe do curso de Ciência da Computação do campus de Cáceres ficou em terceiro lugar na final mundial da Huawei ICT Competition. No campo da gestão, um pró-reitor da universidade foi selecionado para um seminário administrativo na China em 2025.
A universidade também ampliou o acolhimento de estudantes do Timor-Leste. Após receber os primeiros alunos em 2023, a Unemat passou a abrigar 17 timorenses em cursos de graduação e pós-graduação. Em 2025, um desses estudantes tornou-se o primeiro cidadão do país a obter o título de mestre pela instituição, com pesquisa na área de genética e melhoramento de plantas.
Na Europa e na Oceania, as ações se concentraram em pesquisa científica e articulação institucional. Em 2023, uma bióloga portuguesa visitou programas de pós-graduação da Unemat para discutir estudos conjuntos no Cerrado e no Pantanal. Já em 2025, a reitora da universidade participou de reuniões com representantes diplomáticos da República Tcheca para tratar de cooperação em recursos hídricos e integrou uma missão acadêmica à Nova Zelândia, que incluiu visitas a oito universidades, entre elas a Universidade de Otago, com foco em parcerias técnico-científicas.



























