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SEM REGISTRO CIVIL

Uniões consensuais ultrapassam casamentos formais em Mato Grosso, aponta IBGE

Mais da metade da população com 10 anos ou mais vive em união conjugal; número de pessoas morando sozinhas também cresce.

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(Foto: Governo de Mato Grosso)

Mais da metade dos moradores de Mato Grosso, 55,1%, vivia em união conjugal em 2022, segundo dados divulgados nesta semana pelo IBGE. O percentual representa um aumento de 2,1 pontos percentuais em relação ao Censo de 2010, quando o índice era de 52,9%. Entram na conta todas as pessoas que tenham 10 anos ou mais.

O levantamento mostra que as uniões consensuais, aquelas sem registro civil ou religioso, superaram os casamentos formais e já correspondem a 46,1% das relações no estado. Em seguida, aparecem os casamentos civil e religioso (31%), apenas civil (19,7%) e apenas religioso (3,1%). O cenário reflete uma tendência nacional de informalização dos relacionamentos e mudança nos padrões familiares.

Entre os 1,7 milhão de mato-grossenses que viviam em união conjugal. Em termos de gênero, 99,3% dos homens viviam com mulheres, enquanto 0,65% estavam em união com outros homens. Entre as mulheres, 98,9% tinham parceiros do sexo masculino e 1,09%, do mesmo sexo.

O levantamento também revela transformações nas estruturas familiares. Das unidades domésticas recenseadas no estado, 231,4 mil eram formadas por pessoas morando sozinhas (18,2% do total), e mais da metade delas tinha responsáveis homens. As demais, 1,03 milhão de residências, reuniam famílias compostas por duas ou mais pessoas com parentesco. Dentre essas, 43,7% eram casais com filhos e 25,5% casais sem filhos.

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As famílias chefiadas por mulheres sem cônjuge e com filhos representam 10,5% do total. Já as chefiadas por homens nas mesmas condições somam 1,9%. Em 75,6% das famílias, o rendimento per capita não ultrapassa dois salários mínimos, enquanto apenas 4,4% vivem com renda acima de cinco salários.

Os dados, segundo o IBGE, fazem parte da divulgação preliminar do Censo 2022 sobre nupcialidade e família e ajudam a compreender mudanças culturais e econômicas no estado. A tendência observada em Mato Grosso acompanha a do país, em que o casamento formal também vem perdendo espaço para relações mais flexíveis e menos institucionalizadas.

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