A presidente da Câmara de Cuiabá, a vereadora Paula Calil (PL) e a vereadora Michelly Alencar (União), presidente da Comissão de Saúde da Câmara, declararam nesta terça-feira (07.10) que não há como evitar a redução da remuneração dos servidores da Saúde de Cuiabá, através da mudança do critério de cálculo do adicional de insalubridade.
A redução do adicional de insalubridade foi noticiada pelo PNB Online após o vazamento de uma comunicação interna.
“Nós temos que procurar o diálogo. Nós temos uma situação de um profissional médico que fica no posto de saúde que tem o mesmo percentual de insalubridade para quem está dentro de uma UTI. Por isso é necessário essa avaliação”, afirmou Paula.
A vereadora afirmou que vai intermediar um diálogo com o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), e os representantes dos servidores. Nesta terça-feira, servidores protestaram contra a redução da insalubridade durante a sessão da Câmara. Parte dos servidores não conseguiu entrar nas galerias do Legislativo sob a justificativa de que o local estava “lotado”.
“Evitar, evitar, não. A gente vai tentar minimizar para os servidores”, completou a vereadora.
“Nós somos uma Casa de Lei. Não podemos ir contra aquilo que prevê a lei. Hoje a insalubridade, da maneira que está sendo paga, está sendo paga de maneira ilegal”, afirmou Michelly Alencar. “Vamos sentar para tentar ir diminuindo aos poucos, tentar uma medida intermediária. Acho que tudo parte do princípio de diálogo”, afirmou a vereadora.
Alencar, que é da base aliada do prefeito, disse que procurou Brunini logo depois da notícia sobre a redução e afirmou que o prefeito está aberto para o diálogo.
“Eu me coloquei nessa posição de intermediar para ver se eu consigo porque esse comunicado foi vazado, não foi o comunicado oficial”, declarou Michelly, cujo marido, Jefferson Neves, é secretário de Esportes da gestão Abilio.
