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Sustentabilidade virou condição de negócio para cooperativas, explica especialista em evento do setor

Consultora Rosilene Rosado afirma que agenda ESG é ferramenta para competitividade, redução de custos e acesso a novos mercados.

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Sustentabilidade virou condição de negócio para cooperativas, explica Rosile Rosado em evento do setor
Sustentabilidade virou condição de negócio para cooperativas, explica Rosile Rosado em evento do setor (Foto: Safira Campos / PNB Online)

A sustentabilidade deixou de ser discurso e passou a ser condição de sobrevivência para empresas e cooperativas, segundo a consultora Rosilene Rosado. Ela participou nesta terça-feira (23.09) do Coopera + MT, em Cuiabá, onde apresentou a palestra “Cooperativismo como vetor de ESG e Desenvolvimento Sustentável”.

Diante de lideranças do setor, Rosado afirmou que a agenda ESG (ambiental, social e de governança) deve ser entendida como ferramenta de gestão de riscos e de geração de oportunidades. “Não é gostar ou não gostar, é negócio”, disse.

O encontro ocorre em meio ao crescimento do cooperativismo no estado. Em 2024, o setor registrou mais de 15 mil empregos diretos, quase 1,8 milhão de cooperados e movimentou R$ 47,95 bilhões, segundo o Sistema OCB/MT. “Os resultados provam que estamos no caminho certo”, afirmou o superintendente Frederico Azevedo.

A consultora destacou cinco formas de criação de valor com a incorporação de práticas ESG: aumento da receita, redução de custos, maior produtividade, otimização de investimentos e menor intervenção regulatória.

Ela citou o exemplo de uma cooperativa fornecedora de milho que, ao adotar medidas de sustentabilidade, ampliou contratos com a PepsiCo de um para até dez anos. “Isso se tornou um fator de diferenciação”, disse.

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Rosado também apontou o avanço da regulação como motor da mudança. Segundo ela, normas do Banco Central, como a resolução 585, obrigarão cooperativas de crédito a reportar impactos sociais, ambientais e climáticos em seus balanços a partir de 2026.

Para além do cumprimento de regras, a especialista ressaltou que sustentabilidade pode significar economia direta para os cooperados. Citou exemplos de empresas do setor de proteína animal, como Aurora e Frimesa, que buscam reduzir consumo de água e ampliar o uso de energia renovável. “Isso pode ser a sobra do cooperado”, afirmou.

Ela defendeu que a implantação de uma agenda ESG comece pela análise dos impactos da cadeia produtiva. O passo seguinte é a “dupla materialidade”, que mede tanto os efeitos das atividades no ambiente quanto os riscos ambientais para o negócio.

Com base nesse diagnóstico, são elaborados planos de gestão, com metas, indicadores e relatórios transparentes. “Não é para contar historinha da cooperativa, é para mostrar performance na gestão dos seus impactos”, disse.

Rosado destacou ainda a importância da governança. “Sem a governança, nada anda. Ela é a bússola de tudo isso e representa o cooperado dentro da cooperativa”, afirmou. Para a consultora, o compromisso da liderança com o tema é o que garante competitividade e transforma sustentabilidade em resultados concretos.

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