O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) oficializou nesta quinta-feira (28.03) o início do projeto Canteiro-Modelo de Conservação em Cuiabá. A cerimônia, realizada no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), marca a colaboração entre o Iphan e a universidade para implementar esse projeto voltado para famílias de baixa renda que residem em áreas históricas, como o centro de Cuiabá. Um investimento de R$ 5,5 milhões será destinado ao projeto na capital mato-grossense.
Os Canteiros-Modelo de Conservação já beneficiaram várias cidades em todo o país. A iniciativa oferece assistência técnica gratuita às famílias com renda de até 3 salários mínimos para restauração de suas propriedades. Além disso, o projeto visa abordar questões relacionadas à infraestrutura urbana, saneamento básico e acessibilidade das residências atendidas, tudo em conformidade com as diretrizes de conservação que mantêm a importância dessas unidades dentro dos conjuntos urbanos tombados.
A parceria estratégica com Instituições de Ensino Técnico e Superior Federais, apoiadas pelas Prefeituras Municipais, permite a qualificação da mão de obra local para as obras. No caso de Cuiabá, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFMT é a instituição parceira do projeto.
O projeto dos Canteiros-Modelo de Conservação faz parte do programa Patrimônio Cidadão, uma iniciativa do Iphan que visa à preservação do Patrimônio Cultural com foco em grupos historicamente marginalizados. O programa envolve todos os setores do Iphan e diversos segmentos da sociedade em um esforço conjunto para reparar desigualdades históricas, promover o desenvolvimento territorial e a dignidade humana por meio da preservação do Patrimônio.
A cerimônia de lançamento conta com a presença do reitor da UFMT, Evandro Aparecido Soares da Silva, o Pró-Reitor de Cultura, Extensão e Vivência, Fabrício Carvalho, a superintendente do Iphan em Mato Grosso, Cassiana Oliveira, o diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, Andrey Schlee, e o coordenador-geral de Conservação do Iphan, Paulo Farsette.
