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CIÊNCIA E CLIMA

UFMT assina Carta de Belém em preparação para a COP30

Documento pede financiamento contínuo à pesquisa e inclusão da justiça climática nas metas do Brasil

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UFMT assina Carta de Belém em preparação para a COP30
UFMT assina Carta de Belém em preparação para a COP30 (Foto: Natália Almeida e Wallace Albuqerque)

A comunidade científica da Amazônia Legal lançou, no fim de setembro, a Carta de Belém, documento que reúne propostas para fortalecer a ciência e a preservação socioambiental da região em preparação para a COP 30, que será realizada em novembro, em Belém (PA). A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está entre as signatárias, ao lado de outras instituições acadêmicas e redes de pesquisa.

A carta é resultado da colaboração de mais de 120 pesquisadores e apresenta recomendações para a implementação das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) do Brasil compromissos firmados no Acordo de Paris para mitigar os efeitos da crise climática. Entre os principais pontos, estão a necessidade de financiamento contínuo para a pesquisa, fortalecimento das universidades e institutos amazônicos e a criação de programas de comunicação pública da ciência.

O professor Domingos de Jesus Rodrigues, pesquisador da UFMT em Sinop e integrante das redes CAPACREAM e PPBio-AmOc, participou do lançamento do documento, em 26 de setembro, na Universidade Federal do Pará. Ele destacou que a cooperação científica é essencial para superar o chamado “Custo Amazônia”, que envolve dificuldades como transporte caro, distâncias longas e descontinuidade de editais.

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Ao aderir à Carta de Belém, a UFMT reforça seu compromisso com soluções que conciliem sustentabilidade, justiça social e valorização da diversidade cultural. “A ciência produzida na Amazônia precisa dialogar com os grandes desafios globais, mas sem perder de vista os modos de vida de quem habita esse território”, afirmou a reitora da universidade, Marluce Souza.

Para o pró-reitor de Pesquisa, Bruno Araújo, a adesão fortalece a presença da universidade nos debates internacionais. “Esse alinhamento é fundamental para que a COP 30 seja um espaço de transformação real, no qual a ciência amazônica tenha centralidade na definição de soluções para a crise climática”, disse.

A UFMT também apresentou, em setembro, resultados de pesquisas aplicadas à conservação da região, como o livro Parque Estadual do Xingu: biodiversidade, recursos naturais, importância ecológica e socioambiental. A publicação reúne descobertas inéditas sobre flora e fauna do sul da Amazônia e foi elaborada em parceria com órgãos ambientais e institutos de pesquisa.

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