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ARTIGO

Povos originários na história do Pantanal

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Você já parou pra pensar no que mais marca a nossa identidade cultural, quais os nossos costumes, traços da nossa fisionomia, o que nos torna únicos e semelhantes? A nossa história pode contar. No século XIX, depois que o Brasil se tornou independente, houve uma busca por construir uma identidade nacional.

Nesse contexto, a poesia começou a retratar os nativos brasileiros, inúmeros grupos indígenas, de maneira heroica. No entanto, essa representação era superficial e não refletia a verdadeira realidade social. Hoje em dia, os indígenas ainda são frequentemente marginalizados e até esquecidos pela sociedade. Por isso, é fundamental reconsiderar o papel e a importância deles nos dias atuais, já que a cultura indígena faz parte da nossa identidade.

Neste mês, celebramos o Dia dos Povos Indígenas (19 de abril), e é um momento que nos convida a refletir e reconhecer o quão presente essa cultura ancestral nos constitui e quais os caminhos temos pela frente enquanto cidadãos para valorizar nossa história e nossa identidade. O projeto “Raízes e Resistências”, realizado durante o Ensino de História no Complexo Educacional Sesc Pantanal (Poconé – MT) foi criado com o objetivo de levar até a sala de aula o aprendizado sobre os povos indígenas, uma iniciativa que contribui para ampliar o contato dos estudantes com as nossas origens, eliminando possíveis estereótipos e preconceitos.

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Essa vivência começa na própria estrutura do Complexo Educacional Sesc Pantanal, um projeto inovador e ancestral ao mesmo tempo, construído em formato de aldeia indígena, que tem proporcionado aos estudantes uma conexão constante com as raízes da cultura local. O novo espaço foi inspirado na arquitetura dos povos nativos e une a história da ocupação desse território, tecnologia ancestral das casas indígenas, sustentabilidade e compartilhamento, em contato com a natureza.

As pesquisas arqueológicas indicam que o Pantanal se tornou efetivamente ocupado há três mil anos e viajar no tempo com os jovens tem permitido descobrir riquezas, curiosidades e muitos hábitos presentes no nosso dia a dia. O acesso ao conhecimento por meio da participação dos Encontros Indígenas de Mato Grosso, aulas-passeio e aulas-oficina tem promovido aos pequenos estudantes uma perspectiva não etnocêntrica, reconhecendo e valorizando as diferentes formas de organização social, cosmovisões e saberes dos povos nativos.

A experiência de contato direto com os indígenas é um dos pontos altos do projeto. Nos relatos, os alunos destacaram a oportunidade de conhecer etnias diferentes, tipos de vestimentas, dança típica, pintura corporal e arco e flecha.

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Dessa forma, o projeto Raízes e Resistências, assim como o Complexo Educacional Sesc Pantanal, que está situado no coração do Pantanal e sua rica cultura, tem ajudado a destacar, reconsiderar e valorizar as contribuições dos povos indígenas na nossa identidade como sociedade.

Leandro Silva é professor Mestre em Ensino de História no Complexo Educacional Sesc Pantanal

* A opinião do articulista não reflete necessariamente a opinião do PNB Online

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