Nas duas decisões que resultaram na deflagração da Operação Sisamnes o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, determinou o bloqueio de R$ 15 milhões dos alvos investigados, dentre eles: dois desembargadores, empresários, advogados e também de empresas (pessoas jurídicas).
Na decisão que cita os desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes Filho, o ministro determinou o bloqueio de R$ 500 mil das contas de dez investigados por suposto envolvimento em um esquema de venda de sentenças.
Já na segunda decisão, na qual decretou a prisão preventiva do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, o ministro do STF ordenou o bloqueio de bens em R$ 10 milhões dos suspeitos que integravam o núcleo do esquema no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No caso do lobista, Zanin decretou o bloqueio de R$ 6 milhões da pessoa física e jurídica, já que ele é dono de pelo menos cinco empresas citadas na decisão. Quem também foi alvo de bloqueio de bens foi a esposa do empresário, no valor de R$ 1 milhão. Em relação aos investigados ligados ao STJ a soma do bloqueio chega a R$ 3 milhões.
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